Bom dia, pessoas.

Meu fim de semana foi beeem legal.

Sexta a noite, consegui sair mais cedo do curso e pegar o ônibus para V. Mirim as 23:45hs. Dormi praticamente a viagem inteira, mas o tempo todo quando acordava, via grupos de Umbanda fazendo oferendas na estrada mesmo. Eu não sabia que estava indo pra praia nas comemorações do dia de Iemanjá.

Além dos grupos de Umbanda, eu também via algumas pessoas na estrada. E quando me dava conta, elas não estavam mais lá. "Meus fantasminhas" nunca tinham aparecido na estrada, foi um pouco estranho, mesmo porque, eram muitos mesmo... Em muitas partes da estrada. Uma delas eu vi com bastante clareza. Era uma moça, que pelo menos de longe era bem bonita. Estava um pouco afastada do grupo de umbanda, mas não longe. Tinha os cabelos bem compridos, lisos e pretos, vestia uma calça jeans, uma blusa de alcinha preta e sapatos de salto. Não consegui ver o rosto, mas me parecia que era alguém de carne e osso. Numa fração de segundos, estranhei uma única pessoa naquela situação, ao mesmo tempo que perto do ritual, afastada... Quando olhei de novo, ela não estava lá. Depois dela vi vários vultos, pessoas, mas coisas muito rápidas que eu não conseguia identificar e que desapareciam diante dos meus olhos... (normalmente eu preciso de uma leve distração ou desvio de olhar para que desapareçam.)

Minha astróloga havia me dito que, até meu aniversário eu devia tomar cuidado com viagens de carro e procurar outro meio de transporte. Depois ela me disse que na verdade, isso quer dizer, cuidado com viagens onde eu estivesse ao volante. Eu não tenho carta, então, por enquanto, essa não é mesmo uma possibilidade, mas agora, pensando em tudo o que vi na estrada, realmente se eu estivesse guiando seria bem complicado e perigoso.

Cheguei na Vila Mirim a 1:10hs da manhã mais ou menos. A Mayra foi com seu tio me buscar na rodoviária e paramos no bar que a Jô e o Paulinho (pais da Mayra) estavam tocando. Ficamos lá até quase 4hs da manhã. Chegamos no apartamento e dormimos.

Sábado acordamos, aniversário da Jô. Conversei bastante com ela e depois fui a praia com a Mayra. O dia estava encoberto mas me entupi de bloqueador solar fator 50 (Sundown) e fui pra praia. Ficamos um tempão conversando na areia, depois entrei no mar um tanto... (Esqueci de levar as minhas pedrinhas pra energizar) voltamos ao apartamento, e depois do banho é que a gente vê o estrago, né? Minhas costas ficaram muito vermelha e embora não ardesse, dava aflição de olhar! rs. Passei hidratante e ok. Fomos comprar vinho pra fazer uma espanhola que ficou bem boa.

Comi muuuuito peixe e frutos do mar (deliciosos!!!) o fim de semana inteiro.

Conversei muuuito com a Mayra sobre coisas que nunca tínhamos conversado e foi muito bom tudo isso. Adorei.

Conversei e ri muuuuito com a Mah, seus pais e os amigos da família que estavam lá também. Pessoas muito divertidas, gente do bem. Foi bem legal mesmo.

No sábado a noite estava tendo a festa de Iemanjá na praia inteira e dava pra ver da janela do prédio. Num dado momento caiu um toró daqueles... Mas depois da chuva, voltaram com seus atabaques e a festa continuou. Descemos pra ver. Acho realmente muito bonito todo o culto, toda a cultura mesmo que carrega a Umbanda. Eu nunca tinha visto de perto e assisti digamos que bem encantada a tudo aquilo. Eram várias tendas, cada uma de um terreiro diferente. Cada uma com algumas características diferentes, imagens diferentes, indumentárias, velas e tudo o mais.

No domingo, acordamos cedo (8hs) para ir a praia. O dia estava lindo desde bem cedo e minhas costas já estavam começando a arder. Coloquei o biquini, me lambrequei de sundown (tô cabreira com o sundown que não bloqueou nada novamente - afinal, domingo passado também me queimei horrores na porcaria do 'planeta universiotário', usando sundown) coloquei shorts blusinha de alcinha e fomos pra praia. Sentamos em uma mesa, debaixo de um guarda-sol (A Mayra e eu) e fomos tomar cerveja com guaraná (achei que fosse horrível, mas não é que eu gostei??? rs) Entramos no maior papo cabeça e ficamos falando da vida por horas. Depois fomos embora pro apartamento. Tomei meu banho e minhas costas estavam bem vermelhas e mais ardidas ainda (embora eu tivesse ficado o tempo inteiro de blusinha de alcinha). Almoçamos (mais variedades imensas e deliciosas de peixes e frutos do mar) e a Mah foi me mostrar umas músicas no teclado e violão. Depois disso já estava ficando tarde e vim embora pra São Paulo. Chegamos aqui umas 19:30hs aproximadamente. Vim com a Solange, prima da Mayra e foi legal que viemos conversando e o tempo passou rápido. Aí a noite dei uma volta com a Virginia, conversamos um pouco que fazia tempo que não nos encontrávamos e por fim, fui dormir.

E hoje é segunda feira, daquelas com cara de segunda feira mesmo, tempo feio, costas ardidas e sono... Muito sono...