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23.8.10

Não sou dona de mim.
Ele me toma pra ele, desde o primeiro instante.
Não importa o quanto eu brigue, grite, chore e esperneie...
Ele me toma pra ele e pronto.
Não se importa. Acha que o sentimento é maior e vence tudo...
Aposta todas as cartas nisso.
Diz que só me deixa embora quando eu deixar de gostar dele
ou ele de mim...
Não sei se fico triste ou feliz...
Tenho medo.
De verdade, tenho medo...
Não tem mais cara de conto de fadas...
Eu sei que dói...
Vira e mexe, dói e dói bastante...
As vezes pareço estar louca...
Virando bicho...
Não sou mais dona de mim.

16.8.10

Mais um dia passa e continuo sem respostas...
Silêncio.
Quem cala consente, não é o que dizem?
Quanto mais o tempo passar, mais eu vou acreditar nesse consenso.
Bem triste terminar assim... Tivemos tantos momentos bonitos...
Agora parece que nem nos conhecemos mais.
É esquisito sentir assim!
Acho que fui testada de todas as maneiras, até que finalmente sucumbi e fui vencida.
Cheguei ao meu limite e realmente estou exausta.
Também não acredito que tempo possa resolver algo. Não resolveu antes nem vai resolver agora!
O tempo só serviu pra me mostrar o quanto a situação toda me incomodava e eu fazia questão de não enxergar, em nome de um sentimento que gritava.
Gritava.
Agora não grita mais.
Não sei o que ele está pensando, sentindo, querendo... Imagino que esteja com muita raiva e mágoa de mim também.
Não que eu acredite que ele tenha algum motivo pra isso, mas ele nunca precisou dos meus tipos de motivos. Os motivos dele são diferentes dos meus... Ele sente as coisas de forma muito diferente de mim. Acho mesmo que vivemos em mundos difententes, temos vocabulários e dicionários diferentes e até quando queremos as mesmas coisas, queremos diferente.
Então pra que insistir numa história que não tem pra onde ir?
Não podemos encaixar um triângulo dentro de um círculo. As formas são diferentes e por mais que se force, nunca encaixará de forma perfeita!
Então pra que agredir os dois lados? Forçar a situação é sem dúvida uma agressão. Uma agressão capaz de ferir mortalmente um sentimento bonito e fazer com que tudo que tenhamos vivido fique guardado no passado, pra que um dia, lá na frente, se olhe pra trás com carinho. Um dia, lá na frente. Não hoje. Hoje não consigo e nem quero olhar pra trás. Quero olhar pra frente e deixar tudo isso passar. Me encontrar de novo, comigo mesma e tocar a vida pra onde ela me levar... Espero aprender com isso a fazer escolhas mais racionais pra mim. Ser menos passional e não fantasiar tanto a vida.
Pessoas nunca são iguais e precisamos ser tolerantes quando queremos que um relacionamento dê certo, mas pra querermos que ele dê certo, temos que enxergar possibilidades e quando não as enxergamos mais, é hora de dizer adeus.

15.8.10

Aparentemente, tudo volta a desmoronar. Não foi só uma briga, mas a constatação de que nada vai mesmo mudar e se não quiser levar essa vida e passar pelos mesmos aborrecimentos pra sempre, o melhor mesmo é botar um ponto final agora do que empurrar a situação com a barriga em nome dos bons momentos.

As vezes parece que nosso mundo caminha para as respostas que precisamos, independente de termos feito a pergunta.

Hoje comecei a ler um livro chamado "Elizabeth West: A garota do cigarro" de Carol Wolper.
Elizabeth, Liz... Identificação? Quer mais? Elizabeth West também é roteirista e também está na faixa dos 30 anos. Aliás, é exatamente esse o assunto central do livro: Mulheres na fase dos 30.
Vou transcrever aqui um trecho da orelha do livro:

"Elizabeth West desenvolveu a teoria de que as mulheres ficam temporariamente loucas dos 28 aos 35 anos, quando precisam resolver a questão do casamento e dos filhos. Ela batizou esse período de 'A faixa'. Antes disso a mulher pode namorar com toda a inconsequência que desejar. Mas uma vez entrando na faixa, deve sempre olhar para seu acompanhante e se perguntar: Será que quero misturar o meu DNA com o dele? Será que ele consegue manter um emprego? Será que ele tem mesmo um emprego de verdade? Elizabeth West acaba de entrar nessa faixa e não acha nada divertido.
..."

Pois é...Identificação total e Liz Miranda também não acha nada divertido...

Enfim, nem sei se estou triste com tudo isso. Não sei nomear o que estou sentindo hoje. Um misto de raiva com mágoa com decepção com frustração, com sei lá mais o quê.

E daqui a pouco já é amanhã... Trabalho, estudo, acordar cedo, dormir tarde... Nenhum tempo livre... Aff!
Minha vida realmente resolveu virar de ponta cabeça no segundo semestre de 2010! Isso é positivo, então não tenho do que reclamar. Bora viver a vida que eu tenho e tentar me preocupar menos com "a faixa". Aos poucos a vida entra nos eixos...

13.8.10

Sexta feira 13
de agosto ainda...
Nunca foi problema... Sempre amei o 13, e sempre simpatizei com agosto, o mês do cachorro louco! rs.
Hoje em especial, estou com sono.
Muito sono...
Noite mal dormida, preocupada com problemas que não são meus!
Que mania é essa a minha de me afetar pelos problemas dos outros!
Acordei cedo e o dia ainda vai ser muito longo.
Trabalho, aula... E tudo o que eu queria agora era a minha caminha... hehehe
Pior que quanto mais eu descubro que não vale a pena esquentar a cabeça com problemas alheios, menos eu aprendo a agir diferente!

12.8.10

Outro dia, conversando com uma amiga, fiquei sabendo que Paulo Autran não havia participado da primeira versão da novela Ti Ti Ti. Nem Paulo Autran, nem Marilia Pera, muito menos Glória Menezes!
Fiquei passada!!! Fui atrás de descobrir qual era a novela do Paulo Autran e descobri que era Sassaricando, e o personagem dele, que eu jurava ser Jacque Leclaire, era na verdade, Aparício Varella.
Mas para a minha infelicidade, eu não havia somente confundido as novelas... Isso seria até normal, mesmo porque eu era muito pequena na época e minha mãe não me permitia assistir, então eu só podia ver alguns pedaços quando estava na casa de algum parente que estava assistindo... Mas como eu dizia, eu não havia somente trocado as novelas. Descobri que Marília Pera e Glória Menezes nunca fizeram nem Ti Ti Ti, nem Sassaricando!!! A novela que elas participavam era Brega e Chique, e o personagem que eu atribuía ao Paulo Autran, não era nem Jacque Leclaire, nem Aparício Varella, muito menos Paulo Autran, e sim Herbert Alvaray, feito pelo saudoso Raul Cortez (ok, os dois talentos me confundiram! ahhahaha)
Resumindo: Eu coloquei 3 novelas no liquidificador, bati tudo e transformei em uma novela só. Algo como "O Tititi do Brega sassaricando o Chique" ahhahahaha
Descobri também, xeretando esse mundo novelístico, que Tancinha não era a bailarina de coxa grossa, personagem da Cláudia Raia que pegava o professor gago feito por Antônio Fagundes. O nome dela era Adriana Ross e a novela era Rainha da Sucata. Tancinha era a que pegava o personagem do Alexandre Frota em Sassaricando, aquela do Paulo Autran... Aff! uauhahuauh

Será que isso mostra que toda a novela é igual??? rs.

Brincadeiras a parte, estava lendo sobre as tramas dessas novelas citadas e as achei divertidíssima... Me pergunto por que a globo não as reprisa (assim como a deliciosa "Que rei sou eu") no "vale a pena ver de novo" ao invés de reprisar novelas recentes...