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3.10.12

Eleições 2012



Pra mim:

Omitir é sinônimo de mentir, pois não esclarece, me permite a dúvida, o engano, a ilusão.
Quem não está a favor, está contra e em cima do muro, pra mim, é o mesmo que do lado mais forte.

Posturas cômodas me incomodam.


Não quero o fácil.

Quero o justo.
Quero o certo.
Quero o melhor.

Mesmo que isso signifique
O menos injusto, o menos incerto, o menos pior.

Mais chateada que nunca com as eleições, me vejo num beco sem saída.
Pela primeira vez, no 1º turno não vou votar em quem eu quero, mas no candidato que tanto critiquei no começo da campanha.
Isso porque é a única chance que tenho de conseguir que o José Serra não vá para o segundo turno.
Eu sei que o voto é secreto, mas não tenho problemas em falar sobre o meu. Porque minhas atitudes são conscientes e falam sobre quem eu sou ou também porque acho que muitas pessoas se encontram na mesma sinuca de bico que eu.
Não aceito José Serra, não aceito Russomano.
Se os dois forem para o segundo turno, serei obrigada a fazer o que nunca fiz em meus 17 anos de eleitora: Anular meu voto. E se você ler lá em cima, digo que ficar em cima do muro é estar do lado mais forte, ou seja, não consigo fazer isso. Não me posicionar vai ser um martírio. E de toda forma, sou incapaz de votar em um deles.
Me sobra o Haddad, na tentativa de não ter Serra e Russomano no 2º turno, e mais ainda, na tentativa  de não ter o Russomano, nem a igreja universal, no comando da maior cidade do país.
Não tenho orgulho desse voto. Não é uma postura cômoda, nem gostosa. Mas é tudo o que eu posso fazer hoje.




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